- O Japão é o segundo país mais rico do Mundo e o primeiro mais desenvolvido;
- O Japão vive uma política expansionista a nível económico, sendo um dos objectivos dessa política, "controlar" o mercado tecnológico mundial
- Algumas das marcas japonesas mais conhecidas que trabalham na tecnologia são: Sony, Sharp, Toshiba, Motorola, Honda, Toyota e NEC;
- Uma das principais aplicações da tenologia, e também uma das mais evoluídas, é a robótica.
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Factos sobre a evolução tecnológica no Japão
domingo, 20 de maio de 2007
O Cinema Japonês
O 1º filme produzido foi o documentário “Geisha no Teodori” em Junho de 1899.
A maior parte das salas de cinema desta época empregavam benshis, que são narradores cujas leituras dramáticas acompanhavam o filme e a música, que era, como no Ocidente, tocado ao vivo.
O terramoto de 1923, o bombardeiro aliado de Tóquio durante a segunda guerra mundial, assim como os efeitos naturais do tempo e da humidade do país, destruíram a maior parte dos filmes realizados nesse período.
Só em 1936 apareceram filmes falados
Em 1943 Akira Kurosawa (foi um dos cineastas mais importantes do Japão, e seus filmes influenciam uma grande geração de directores do mundo todo), faz o seu filme de estreia, Kurosawa foi sempre um cineasta muito premiado, de referir o prémio “Leão de Ouro” no festival de Veneza em homenagem à sua carreira.
A partir de 1960 o cinema japonês começou a ser premiado, nomeadamente no festival de cinema de Cannes, dos festivais mais prestigiantes.
Actualmente vários filmes japoneses são adaptados por outros realizadores têm como exemplo de sucessos The Ring, O Aviso e The Grudge, A Maldição, as bandas desenhadas, Manga, e as séries, Anime também já são adoptadas no cinema.
A Arte Japonesa
Mesmo com o mínimo contacto com o mundo exterior, o Japão aderiu e desenvolveu as ideias dos países vizinhos, como a China e a Índia.
A sua complexidade artística iniciou-se nos séculos VII e VIII, manifestando-se através do budismo.
Após a guerra de Onin (1467-1477), o Japão entra num período de insubordinação social, política e económica, que também se vem a reflectir na arte.
A pintura é a forma de expressão favorita no Japão.
Com a queda da cultura popular, no período Edo, o estilo das pinturas em madeira veio a ser a maior forma de arte e as suas técnicas foram recentemente cuidadas de forma a produzir a cor de tudo, desde jornais diários a livros escolares.
Neste período os japoneses encontram na escultura o melhor meio de expressão artística.
A escultura japonesa está associada com a religião e este meio de expressão decaiu com a perca da tradição budista.
As cerâmicas japonesas são as mais famosas de todo o mundo.
Na arquitectura, os japoneses preferem matérias naturais e uma combinação entre o espaço interior e exterior.
Hoje, o Japão rivaliza com as mais modernas nações, contribuindo para a arte moderna, moda e arquitectura, com criações de tendências modernas, globais e multiculturais.
- Destinava-se à criação de utensílios decorativos
- Estes utensílios, na sua maioria, eram decorados com figuras chamadas dogu e cristais incrustados
- Esta foi o primeiro tipo de arte desenvolvida no Japão, trazida pelos habitantes da região Jomon (Japão)
- Haniwa era o nome atribuído às figuras
- Destinavam-se à decoração de túmulos, sendo erigidas à entrada exterior das sepulturas
- Quando estas figuras eram feitas de bronze, simbolizavam importantes alianças políticas com o Império
- A arte Nara surgiu aquando a primeira vaga de invasões asiáticas, em 784
- Esta arte manifesta-se através de objectos e figuras religiosas relacionadas com o budismo- Para além da escultura e da estatuária, o estilo Nara também se desenvolveu a nível da arquitectura
- Este estilo evidencia-se através de utensílios decorativos de templos Zen e de algumas sepulturas, como por exemplo jarros funerários
- É essencialmente caracterizado pela pintura em blocos de madeira de pinho
- Este estilo de arte destinava-se à decoração de interiores
- Esta forma de pintura em seda, papel e pergaminhos, era uma forma de fuga à repressão que se fazia sentir no Japão
- A “Onda Grande” é um exemplo do soberbo estilo decorativo do período Edo, onde se privilegia a figura, motivos e desastres naturais.
Curiosidades sobre o Japão…
☺ O Monte Fuji é um dos símbolos nacionais do Japão e a sua montanha mais alta tem 3776 metros de altitude. Este monte é um vulcão activo que, segundo a história registada, já entrou 18 vezes em erupção. A última vez foi em 1707. Em dias de boa visibilidade pode ser avistado de uma distância de 150 quilómetros!
☺ Sabias que foi com os seus vizinhos chineses que o Japão aprendeu a cultivar o arroz?
☺ Sabias que no Japão… existe um túmulo em forma de buraco de fechadura?... Este túmulo foi construído para o lendário imperador Nintoku, por volta do ano 400. Tem quase 500 metros de comprimento e é rodeado por três valas de água.
☺ O Grande Buda, em Nara, foi construído no século VII. Tem 16,2 metros de altura e é a maior estátua de metal fundido que existe no mundo!
☺ As Rochas Casadas, em Futamigaura, na Baía de Ise, são simbólicas para os seguidores do Xintoísmo porque as pessoas pensam que elas abrigaram os deuses Izanagi e Izanami, os lendários criadores das ilhas do Japão.
☺ O Pagode de Horiuji é o mais antigo do Japão. Os Pagodes começaram por ser construídos sobre relíquias sagradas associadas ao Buda. Horiuji tornou-se um centro famoso para o estudo do Budismo.
ASIMO “Advanced step in innovative mobility”
A Honda Motor Company continua a melhorar o seu robô humanóide, o novo modelo, tem um elevado nível de habilitações na comunicação.
Começaram a trabalhar o ASIMO desde 1986. Em 1996, a companhia criou o seu primeiro protótipo, o P2, robô que não conseguiu movimentar – se como as pessoas. Em 2000, conseguiram com que o robô andasse como uma pessoa.
ASIMO tem feito parte de eventos e de programas educacionais. Em 2002 teve a honra de ser o 1º ser não humano a abrir a época de comércio da bolsa de valores de Nova Iorque.
O último ASIMO possui um elevado nível de qualidades motoras que facilitam a realização de tarefas juntamente com pessoas em escritórios ou outros lugares. Pode correr duas vezes mais rápido que um antecessor fazendo 6 km/h enquanto mantém a postura respeitável. Até pode curvar e desviar-se tanto para esquerda como direita a altas velocidades.
Os seus movimentos são calmos, ligeiros e extraordinariamente próximos como os de uma pessoa real.
ASIMO pode andar à frente de uma pessoa mantendo uma certa distância. Com estas qualidades, ele pode ser usado num escritório para cumprimentar e servir os visitantes.
ASIMO também pode andar ao lado de uma pessoa enquanto a pessoa segura-lhe a sua mão. Pode empurrar um vagão, pode levar uma bandeja de bebidas. Pode interagir e comunicar com pessoas num certo nível elevado.
Uma série de sensores permite ao ASIMO movimentar-se de modo subtil e em sincronização com pessoas. Um sensor óptico permite lhe identificar uma pessoa. Um sensor de superfície do chão permite-lhe verificar a sua posição contra informação num mapa contido na sua memória com a combinação de luzes infravermelhas e uma CCD câmara. E um sensor ultra sonoro permite-lhe detectar objectos a três metros de distância. ASIMO tem uma grande capacidade de detectar o que lhe rodeia ao processar informação desde estes sensores, escolhendo informação permanentemente e respondendo com flexibilidade.
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Entrevistas
1 - Como te chamas?
Sílvia.
2 - Idade?
Vinte e oito anos.
3 - Morada?
Benfica, Lisboa.
4 - Qual a universidade/escola em que estudas?
Fac. Ciências Sociais e humanas.
5 - O que te fez querer aprender japonês?O gosto pela cultura (cinema e literatura).
6 - Há mais homens ou mulheres a frequentar o curso?
Mais homens, mas cerca de 1/3 de mulheres.
7 - Quantos alunos estudam nesse curso?
Cerca de 20-30(na minha turma).
8 - Qual a tua opinião quanto ao curso?
Excelente, adoro as aulas e a língua.
9 - Descreve-nos o teu curso (Planificação: nº de anos, o que está previsto para cada ano. Professores: Portugueses, Japoneses, etc.).
São 8 níveis, divididos por 4 anos,a professora é japonesa.
10 - É difícil aprender japonês?
Não, apenas requer trabalho e persistência.
11 - A caligrafia é difícil?
Exige muita prática e alguns kanjis requerem muita atenção e precisão.
12 - É verdade que existem quatro tipos de “abecedário”?
Não são "abecedários", são sistemas de escrita não alfabéticos, 2 sílibicos (Hiragana e Katakana) e o outro logográfico (kanji).
13 - Cumprem alguma tradição do país que estudam (feriados, etc.)?
O curso tem como objectivo principal ensinar a língua japonesa aos alunos, tanto a escrita como a oral, e dar a conhecer sobre a cultura deste país, sob a forma de fichas informativas, vídeos, etc. Este apresenta 4 anos, tendo cada ano 2 níveis (semestres), sendo por isso 8 níveis. A professora é de origem japonesa, o que é uma grande vantagem, ainda por cima pois fala português. Como me encontro no início do 2º ano, não posso dizer o que se vai aprender em diante, mas no que se refere ao 1º ano, aprendesse Hiragana e Katakana, uma pequena introdução aos Kanji, diálogos e composições.
10 - É difícil aprender japonês?
Ao se tratar de uma língua completamente diferente da nossa, terá de haver uma fase de adaptação. A dificuldade em si não é muita, apenas é necessária muita prática.
11 - A caligrafia é difícil?
quarta-feira, 16 de maio de 2007
Almoço Temático
Partimos às dez horas e quarenta minutos da estação do Entroncamento para a estação de Santa Apolónia em Lisboa. Ás doze horas e vinte e cinco minutos chegamos à estação em Lisboa, de seguida apanhamos um táxi que nos levaria, supostamente, ao restaurante. O Sr. taxista decidiu deixar-nos no local errado (a quarenta e cinco minutos a pé do restaurante) nas docas. Após longa e infrutífera busca decidimos pedir informações. Por volta das treze horas e trinta minutos chegamos, finalmente, ao restaurante Sushirio.
No Sushirio, depois de indicada a nossa mesa, observamos o menu e constatámos que nada nos era familiar. Pedimos um conselho à empregada de mesa que nos indicou que a escolha mais sensata, para não conhecedores da comida japonesa, seria Sushirio 2 pax (que consistia em trinta e oito unidades de vários tipos de sushi). Também nos sugeriu que provássemos Sushi Fusão (mistura da cuisine ocidental e oriental), e de entre os variados pratos escolhemos Hotsalmon (Sushi frito com salmão, cebolinho, creme cheese e arroz) e Filete de lombo fatiado (filete de lombo fatiado ligeiramente braseado sobre arroz vinagrado). Para beber, como não estamos habituados, a maior parte do grupo preferiu beber refrigerantes exceptuando a Sara que escolheu uma tisana (chá de maçã e canela).
Depois de almoçarmos, fomos entrevistar os SushiMan (Paulo e Ricardo) para obtermos informações sobre a cozinha japonesa.
Ver também: Fotos do Almoço Temático, Entrevista aos Sushiman
Entrevista aos Sushiman
(PR) – Paulo e Ricardo.
Local de nascimento?
(PR) – Brasil, Santos.
Onde vivem?
(PR) – Lisboa.
Quando surgiu o seu interesse pela cozinha japonesa?
(P) – Há 8 anos porque vivia em Santos, cidade conhecida pela actividade piscatória.
O que acha da comida portuguesa?
(P) – É uma comida muito calórica, mas aprecio.
Quais as reacções das pessoas que comem pela primeira vez sushi?
(P) – Gostam mais das fusões porque são comidas cozinhadas.
É fácil montar cá um negócio de sushi?! A aceitação é boa?!
(P) – Não é fácil, mas aceitação é boa.
A integração é boa? Porque veio para cá?
(P) – Sim a integração é boa. Vim para cá por motivos familiares.
Onde é que compra os ingredientes?
(P) – Temos fornecedores próprios para o peixe e os legumes são comprados no supermercado.
(P) – Pessoas de alta sociedade.
"Porquê o Japão?"
Porque é que um grupo de jovens decide desenvolver um trabalho sobre um país que fica do outro lado do Mundo e que provavelmente ninguém irá sequer visitar?
Primeiro porque o nosso grupo é constituído por elementos de áreas diferentes e que obviamente tem gostos por matérias e assuntos diferentes. Logo o tema a desenvolver teria de englobar as predilecções de ambos. Daí o Japão ser um tema mais que óbvio para a nossa preferência, ou seja, além de um país com uma rica história cultural de largos séculos é também um dos mais desenvolvidos tecnologicamente.
Por outro lado, quisemos também marcar um pouco a diferença, ou seja, não tratar de um tema muito banal de que toda a gente trata.
O nosso desejo é que tenham gostado da escolha!
interior de um edifício em Fukuoka
Curiosidades do nosso projecto
- Nos nossos vídeos há uma situação que não está filmada. A Sara, enquanto fazia de ASIMO, ao entrar no café “Alto da Fonte” foi questionada sobre a sua indumentária! Ah! Isto durante meia-hora!
- Os “nossos” dois ASIMOS, Sara e Maria, ganharam o sufixo –asimo. Sarásimo e Mariásimo.