Bem-Vindos...

Ao nosso blog "Japão - Etc." Somos um grupo de alunos do 12º ano da Escola D. Maria II de Vila Nova da Barquinha e no dia 20 de Março de 2007 realizámos uma palestra sobre o Japão, no âmbito da disciplina de Área de Projecto.

Como nem todas as pessoas tiveram disponibilidade para assistir, decidimos disponibilizar aqui todas as informações relativas às actividades que desenvolvemos, entre outras coisas que achamos que vão gostar! Por isso não deixem de nos visitar e deixar os vossos comentários!

Divulguem!!!

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Factos sobre a evolução tecnológica no Japão



  • O Japão é o segundo país mais rico do Mundo e o primeiro mais desenvolvido;


  • O Japão vive uma política expansionista a nível económico, sendo um dos objectivos dessa política, "controlar" o mercado tecnológico mundial


  • Algumas das marcas japonesas mais conhecidas que trabalham na tecnologia são: Sony, Sharp, Toshiba, Motorola, Honda, Toyota e NEC;


  • Uma das principais aplicações da tenologia, e também uma das mais evoluídas, é a robótica.


domingo, 20 de maio de 2007

O Cinema Japonês

Cinema mudo

O 1º filme produzido foi o documentário “Geisha no Teodori” em Junho de 1899.
A maior parte das salas de cinema desta época empregavam benshis, que são narradores cujas leituras dramáticas acompanhavam o filme e a música, que era, como no Ocidente, tocado ao vivo.
O terramoto de 1923, o bombardeiro aliado de Tóquio durante a segunda guerra mundial, assim como os efeitos naturais do tempo e da humidade do país, destruíram a maior parte dos filmes realizados nesse período.

Só em 1936 apareceram filmes falados

Em 1943 Akira Kurosawa (foi um dos cineastas mais importantes do Japão, e seus filmes influenciam uma grande geração de directores do mundo todo), faz o seu filme de estreia, Kurosawa foi sempre um cineasta muito premiado, de referir o prémio “Leão de Ouro” no festival de Veneza em homenagem à sua carreira.

A partir de 1960 o cinema japonês começou a ser premiado, nomeadamente no festival de cinema de Cannes, dos festivais mais prestigiantes.

Actualmente vários filmes japoneses são adaptados por outros realizadores têm como exemplo de sucessos The Ring, O Aviso e The Grudge, A Maldição, as bandas desenhadas, Manga, e as séries, Anime também já são adoptadas no cinema.

A Arte Japonesa

A arte japonesa abrange uma enorme variedade de estilos e meio de expressão, incluindo antiquíssimas cerâmicas, esculturas de bronze, estampados em seda, papel e pergaminhos.
Mesmo com o mínimo contacto com o mundo exterior, o Japão aderiu e desenvolveu as ideias dos países vizinhos, como a China e a Índia.
A sua complexidade artística iniciou-se nos séculos VII e VIII, manifestando-se através do budismo.
Após a guerra de Onin (1467-1477), o Japão entra num período de insubordinação social, política e económica, que também se vem a reflectir na arte.
A pintura é a forma de expressão favorita no Japão.
Com a queda da cultura popular, no período Edo, o estilo das pinturas em madeira veio a ser a maior forma de arte e as suas técnicas foram recentemente cuidadas de forma a produzir a cor de tudo, desde jornais diários a livros escolares.
Neste período os japoneses encontram na escultura o melhor meio de expressão artística.
A escultura japonesa está associada com a religião e este meio de expressão decaiu com a perca da tradição budista.
As cerâmicas japonesas são as mais famosas de todo o mundo.
Na arquitectura, os japoneses preferem matérias naturais e uma combinação entre o espaço interior e exterior.
Hoje, o Japão rivaliza com as mais modernas nações, contribuindo para a arte moderna, moda e arquitectura, com criações de tendências modernas, globais e multiculturais.
Abaixo, seguem-se breves designações de alguns estilos artísticos, mencionados no projecto:
Arte Jomon
- Destinava-se à criação de utensílios decorativos
- Estes utensílios, na sua maioria, eram decorados com figuras chamadas dogu e cristais incrustados
- Esta foi o primeiro tipo de arte desenvolvida no Japão, trazida pelos habitantes da região Jomon (Japão)
Arte Kofun
- Haniwa era o nome atribuído às figuras
- Destinavam-se à decoração de túmulos, sendo erigidas à entrada exterior das sepulturas
- Quando estas figuras eram feitas de bronze, simbolizavam importantes alianças políticas com o Império
Arte Nara
- A arte Nara surgiu aquando a primeira vaga de invasões asiáticas, em 784
- Esta arte manifesta-se através de objectos e figuras religiosas relacionadas com o budismo- Para além da escultura e da estatuária, o estilo Nara também se desenvolveu a nível da arquitectura
Muromachi
- Este estilo evidencia-se através de utensílios decorativos de templos Zen e de algumas sepulturas, como por exemplo jarros funerários
Momoyama
- É essencialmente caracterizado pela pintura em blocos de madeira de pinho
- Este estilo de arte destinava-se à decoração de interiores

Arte do Período Edo
- Esta forma de pintura em seda, papel e pergaminhos, era uma forma de fuga à repressão que se fazia sentir no Japão
- A “Onda Grande” é um exemplo do soberbo estilo decorativo do período Edo, onde se privilegia a figura, motivos e desastres naturais.

Curiosidades sobre o Japão…

☺ No Japão, as estações do ano claramente marcadas e as suas mudanças sempre foram temas importantes para os poetas e pintores japoneses. O clima vai do subtropical em Okinawa ao subártico nas ilhas Curilas.

☺ O Monte Fuji é um dos símbolos nacionais do Japão e a sua montanha mais alta tem 3776 metros de altitude. Este monte é um vulcão activo que, segundo a história registada, já entrou 18 vezes em erupção. A última vez foi em 1707. Em dias de boa visibilidade pode ser avistado de uma distância de 150 quilómetros!

☺ Sabias que foi com os seus vizinhos chineses que o Japão aprendeu a cultivar o arroz?

☺ Sabias que no Japão… existe um túmulo em forma de buraco de fechadura?... Este túmulo foi construído para o lendário imperador Nintoku, por volta do ano 400. Tem quase 500 metros de comprimento e é rodeado por três valas de água.

☺ O Grande Buda, em Nara, foi construído no século VII. Tem 16,2 metros de altura e é a maior estátua de metal fundido que existe no mundo!

☺ As Rochas Casadas, em Futamigaura, na Baía de Ise, são simbólicas para os seguidores do Xintoísmo porque as pessoas pensam que elas abrigaram os deuses Izanagi e Izanami, os lendários criadores das ilhas do Japão.

☺ O Pagode de Horiuji é o mais antigo do Japão. Os Pagodes começaram por ser construídos sobre relíquias sagradas associadas ao Buda. Horiuji tornou-se um centro famoso para o estudo do Budismo.

ASIMO “Advanced step in innovative mobility”



Fica aqui um texto sobre o robot do qual fizemos uma das nossas rábulas!

A Honda Motor Company continua a melhorar o seu robô humanóide, o novo modelo, tem um elevado nível de habilitações na comunicação.
Começaram a trabalhar o ASIMO desde 1986. Em 1996, a companhia criou o seu primeiro protótipo, o P2, robô que não conseguiu movimentar – se como as pessoas. Em 2000, conseguiram com que o robô andasse como uma pessoa.
ASIMO tem feito parte de eventos e de programas educacionais. Em 2002 teve a honra de ser o 1º ser não humano a abrir a época de comércio da bolsa de valores de Nova Iorque.
O último ASIMO possui um elevado nível de qualidades motoras que facilitam a realização de tarefas juntamente com pessoas em escritórios ou outros lugares. Pode correr duas vezes mais rápido que um antecessor fazendo 6 km/h enquanto mantém a postura respeitável. Até pode curvar e desviar-se tanto para esquerda como direita a altas velocidades.
Os seus movimentos são calmos, ligeiros e extraordinariamente próximos como os de uma pessoa real.
ASIMO pode andar à frente de uma pessoa mantendo uma certa distância. Com estas qualidades, ele pode ser usado num escritório para cumprimentar e servir os visitantes.
ASIMO também pode andar ao lado de uma pessoa enquanto a pessoa segura-lhe a sua mão. Pode empurrar um vagão, pode levar uma bandeja de bebidas. Pode interagir e comunicar com pessoas num certo nível elevado.
Uma série de sensores permite ao ASIMO movimentar-se de modo subtil e em sincronização com pessoas. Um sensor óptico permite lhe identificar uma pessoa. Um sensor de superfície do chão permite-lhe verificar a sua posição contra informação num mapa contido na sua memória com a combinação de luzes infravermelhas e uma CCD câmara. E um sensor ultra sonoro permite-lhe detectar objectos a três metros de distância. ASIMO tem uma grande capacidade de detectar o que lhe rodeia ao processar informação desde estes sensores, escolhendo informação permanentemente e respondendo com flexibilidade.

quinta-feira, 17 de maio de 2007

Entrevistas

Decidimos fazer entrevistas a alunos que aprendem japonês em Lisboa. Não são todos da mesma faculdade. Aqui ficam...

1 - Como te chamas?

Sílvia.

2 - Idade?

Vinte e oito anos.

3 - Morada?

Benfica, Lisboa.

4 - Qual a universidade/escola em que estudas?

Fac. Ciências Sociais e humanas.

5 - O que te fez querer aprender japonês?

O gosto pela cultura (cinema e literatura).

6 - Há mais homens ou mulheres a frequentar o curso?

Mais homens, mas cerca de 1/3 de mulheres.

7 - Quantos alunos estudam nesse curso?

Cerca de 20-30(na minha turma).

8 - Qual a tua opinião quanto ao curso?

Excelente, adoro as aulas e a língua.

9 - Descreve-nos o teu curso (Planificação: nº de anos, o que está previsto para cada ano. Professores: Portugueses, Japoneses, etc.).

São 8 níveis, divididos por 4 anos,a professora é japonesa.

10 - É difícil aprender japonês?

Não, apenas requer trabalho e persistência.

11 - A caligrafia é difícil?

Exige muita prática e alguns kanjis requerem muita atenção e precisão.

12 - É verdade que existem quatro tipos de “abecedário”?

Não são "abecedários", são sistemas de escrita não alfabéticos, 2 sílibicos (Hiragana e Katakana) e o outro logográfico (kanji).

13 - Cumprem alguma tradição do país que estudam (feriados, etc.)?

Não, apenas falamos disso nas aulas.
14 - Vais fazer alguma coisa com este curso ou é apenas para aprender a língua (Trabalhar como tradutor/a, etc.)?
É apenas para aprender.
15 - Já foste ao Japão? (Se sim: Gostaste? Tencionas voltar? / Se não: Gostavas de ir?)
Não e gostava muito de ir.
16 - Pensas vir a trabalhar ou viver no Japão?
Se tivesse oportunidade adorava viver lá alguns anos.
17 - A situação do japonês em Portugal (tem popularidade)?
Nos últimos tempos sim, graças à difusão de manga e anime.

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1 - Como te chamas?
Gil Marques.
2 - Idade?
Dezassete anos.
3 - Morada?
Barreiro.
4 - Qual a universidade/escola em que estudas?
Escola Secundária de Casquilhos.
5 - O que te fez querer aprender japonês?
Não só um gosto pela língua e cultura japonesa que tenho desde pequeno, mas também visto que saber uma língua não muito comum poderá ajudar-me no futuro.
6 - Há mais homens ou mulheres a frequentar o curso?
Mulheres.
7 - Quantos alunos estudam nesse curso?
Aproximadamente vinte na minha turma.
8 - Qual a tua opinião quanto ao curso?
Na minha opinião, o curso está bastante bem estruturado, apresentando aos alunos um ensino de qualidade e várias actividades extracurriculares ao longo do ano (como “workshops” onde se pode aprofundar mais a língua e a cultura japonesas).
9 - Descreve-nos o teu curso (Planificação: nº de anos, o que está previsto para cada ano. Professores: Portugueses, Japoneses, etc.).
O curso de Japonês da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa encontra-se dividido em oito níveis, sendo dois níveis leccionados em cada ano lectivo (ou seja, cada ano lectivo é composto por dois níveis) e totalizando quatro anos de curso. Visto que ainda estou no segundo ano (níveis três e quatro), é-me difícil falar sobre o planeamento do curso, no entanto, posso relatar que o primeiro ano se destina a um primeiro contacto com a língua, uma iniciação em que se aprendem os dois “alfabetos” silábicos (“Hiragana” e “Katakana”) e alguns elementos do sistema de escrita mais complexo (os “Kanji”). A professora do curso é de origem japonesa e, a meu ver, tem um modo de ensinar um pouco peculiar: a repetição. Repetimos vezes sem conta aquilo que aprendemos, sempre com calma, sem qualquer pressa. E resulta, é eficaz.
10 - É difícil aprender japonês?
Para mim, aprender Japonês ou qualquer outra língua estrangeira é algo que não se pode classificar como fácil ou difícil. Sei que existem pessoas que pensam que é uma das línguas mais difíceis, mas eu não penso assim. Na minha opinião, as línguas não podem ser consideradas como fáceis ou difíceis de aprender, depende tudo de um à-vontade de cada um, o gosto ou “não-gosto” pelas línguas, entre outros factores. Posso assim afirmar que gosto de aprender Japonês.
11 - A caligrafia é difícil?
Este talvez seja o único aspecto das línguas orientais que pode ser considerado difícil ou fácil. No entanto, não gosto de usar a palavra difícil para isto, prefiro utilizar o vocábulo “complicado”, já que, a meu ver, a escrita não pode ser considerada difícil, mas sim complicada devido ao facto de ser totalmente diferente dos sistemas caligráficos ocidentais. Mas não, não acho que a caligrafia japonesa seja deveras complicada.
12 - É verdade que existem quatro tipos de “abecedário”?
Bem, que eu saiba da existência, existem apenas 3 sistemas ortográficos no Japão: “Hiragana”, “Katakana” e “Kanji”. Existe ainda uma desinência que engloba os dois primeiros: “Kana”; Depois temos o “Furigana” e o “Romanji”. O primeiro são os pequenos “Kana” que aparecem por cima ou ao lado (dependendo da apresentação formal do texto) dos “Kanji” e indicam como estes são lidos, já que existem milhares de “Kanji” e outros milhares de combinações de “Kanji”, com as quais os sons destes mudam. É assim praticamente impossível para qualquer pessoa conseguir ler um texto de nível médio ou alto sem ter que recorrer ao “Furigana”. Quanto ao “Romanji”, este é a “transcrição” dos sons dos “Kana” e “Kanji” no alfabeto romano.
13 - Cumprem alguma tradição do país que estudam (feriados, etc.)?

Aprendemos em aula várias tradições japonesas, mas não é recorrente o uso destas. Normalmente apenas as praticamos quando estas nos são leccionadas ou em outros casos pontuais.
14 - Vais fazer alguma coisa com este curso ou é apenas para aprender a língua (Trabalhar como tradutor/a, etc.)?
Este curso, além de servir para minha realização pessoal, ser-me-á também útil para o meu futuro, visto que pretendo seguir uma carreira ligada às letras. Pretendo não só ser tradutor, mas também professor de línguas e/ou interprete.
15 - Já foste ao Japão? (Se sim: Gostaste? Tencionas voltar? / Se não: Gostavas de ir?)
Nunca tive a oportunidade de visitar o Japão, no entanto é algo que me agradaria imenso. Existem vários factores que impossibilitam a minha ida a este país, entre eles a questão montaria e a linguística, já que sei que não me conseguiria “desenrascar” com tão pouco tempo de aulas de Japonês.
16 - Pensas vir a trabalhar ou viver no Japão?
Nestes últimos tempos tenho vindo a pensar seriamente nessa possibilidade. Se o meu interesse por esta cultura não decrescer (e espero que não), gostaria de trabalhar como professor de línguas no Japão, entre elas o Português, como é óbvio. Além disso, com a globalização, ser-me-ia também possível fazer traduções para empresas portuguesas, o que asseguraria a minha ligação com o meu país natal.
17 - A situação do japonês em Portugal (tem popularidade)?
Já houveram dias mais negros para o japonês em Portugal. Hoje em dia a cultura japonesa está a espalhar-se cada vez mais pelo mundo, assim como por Portugal. Há alguns anos atrás era impensável ouvir-se falar de qualquer manifestação de cultura japonesa nas ruas ou nas escolas. No entanto, ainda hoje estava no metro a falar com duas amigas minhas sobre “anime”, e uma senhora, com os seus 20 anos, perguntou-nos se sabíamos da existência de algum evento de cultura japonesa na área de Lisboa nos próximos tempos. Além disso, na minha escola também já tenho ouvido outros alunos a falarem sobre vários temas da cultura japonesa. Definitivamente, a situação de Portugal não está mesmo nada má tendo em conta que nesta última década o interesse pelo Japão, possivelmente, quintuplicou ou octuplicou. Enfim, evoluiu bastante.
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1 - Como te chamas?

Luís Coelho.
2 - Idade?
Dezoito anos.
3 - Morada?
Oeiras, Lisboa.
4 - Qual a universidade/escola em que estudas?
Escola Secundária Sebastião e Silva.
5 - O que te fez querer aprender japonês?
Interesse na cultura, curiosidade e penso que saber uma língua assim me poderá trazer vantagens.
6 - Há mais homens ou mulheres a frequentar o curso?
Homens.
7 - Quantos alunos estudam nesse curso?
A minha turma (2ºano) tem aproximadamente 20 alunos, mas as turmas do 1º ano, que são 2, apresentam cerca de trinta. O terceiro e quarto anos também devem ter cerca de 20, o que dá um total de 120 alunos.
8 - Qual a tua opinião quanto ao curso?

Muito bom, permite aos alunos aprenderem a língua e cultura japonesa e ao mesmo tempo passar umas divertidas 2 horas semanais, sem comprometer em nada a aprendizagem. Gostava também de referir que o ponto forte (ou o mais forte) do curso é sem dúvida a professora, que para além de ensinar muito bem e falar bem português, é muito simpática.
9 - Descreve-nos o teu curso (Planificação: nº de anos, o que está previsto para cada ano. Professores: Portugueses, Japoneses, etc.).

O curso tem como objectivo principal ensinar a língua japonesa aos alunos, tanto a escrita como a oral, e dar a conhecer sobre a cultura deste país, sob a forma de fichas informativas, vídeos, etc. Este apresenta 4 anos, tendo cada ano 2 níveis (semestres), sendo por isso 8 níveis. A professora é de origem japonesa, o que é uma grande vantagem, ainda por cima pois fala português. Como me encontro no início do 2º ano, não posso dizer o que se vai aprender em diante, mas no que se refere ao 1º ano, aprendesse Hiragana e Katakana, uma pequena introdução aos Kanji, diálogos e composições.

10 - É difícil aprender japonês?

Ao se tratar de uma língua completamente diferente da nossa, terá de haver uma fase de adaptação. A dificuldade em si não é muita, apenas é necessária muita prática.

11 - A caligrafia é difícil?

Os alunos quando aprendem os "símbolos" tendem a faze-los da forma mais perfeita e redonda possível, mas isso é desprezível, pois o modo como estes são ensinados nada tem a haver com o modo como se escreve no Japão. A caligrafia requer mais atenção quando feita a pincel.
12 - É verdade que existem quatro tipos de “abecedário”?

Existem 3 sistemas de escrita, dos quais 2 podem ser considerados equivalentes a "abecedários" (Hiragana e Katakana), em que cada símbolo corresponde a uma sílaba. O restante (kanji) provem do sistema de escrita chinês e cada símbolo apresenta um "significado".
13 - Cumprem alguma tradição do país que estudam (feriados, etc.)?

Normalmente não, mas na primeira aula do ano (depois do ano novo) jogamos um jogo típico do ano novo japonês. O jogador com os olhos fechados tinha de colocar os olhos, boca, etc. na cara de um boneco, muito engraçado! Tirando isso, apenas falávamos dos costumes e feriados na aula e através de fichas informativas.
14 - Vais fazer alguma coisa com este curso ou é apenas para aprender a língua (Trabalhar como tradutor/a, etc.)?

Apenas para aprender a língua, mas nunca se sabe...pode dar jeito.
15 - Já foste ao Japão? (Se sim: Gostaste? Tencionas voltar? / Se não: Gostavas de ir?)
Infelizmente não, mas gostava mesmo muito de ir, nem que fossem só umas férias.
16 - Pensas vir a trabalhar ou viver no Japão?

Quando for mais velho penso melhor sobre o assunto. Tenciono ir lá de férias, viver e trabalhar já apresenta mais impedimentos… mas gostava de o fazer.
17 - A situação do japonês em Portugal (tem popularidade)?

Comparando à popularidade que tem noutros países, a situação em Portugal deixa um pouco a desejar. No entanto, não nos podemos queixar, já que tem havido melhoras significativas, muito devido ao anime e manga. Enfim, acho que com o tempo vamos lá.

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Obrigado a todos pela vossa ajuda no nosso projecto!

Vocabulário Japonês


Deixamos-te aqui algum vocabulário utilizado no dia-a-dia pelos japoneses:



quarta-feira, 16 de maio de 2007

Almoço Temático

No dia 7 de Outubro de 2006 o grupo I deslocou-se a Lisboa para realizar o seu almoço temático no Sushirio (Rua da Cintura do Porto de Lisboa, Armazém 55 Edifício Steak House – Lisboa).
Partimos às dez horas e quarenta minutos da estação do Entroncamento para a estação de Santa Apolónia em Lisboa. Ás doze horas e vinte e cinco minutos chegamos à estação em Lisboa, de seguida apanhamos um táxi que nos levaria, supostamente, ao restaurante. O Sr. taxista decidiu deixar-nos no local errado (a quarenta e cinco minutos a pé do restaurante) nas docas. Após longa e infrutífera busca decidimos pedir informações. Por volta das treze horas e trinta minutos chegamos, finalmente, ao restaurante Sushirio.
No Sushirio, depois de indicada a nossa mesa, observamos o menu e constatámos que nada nos era familiar. Pedimos um conselho à empregada de mesa que nos indicou que a escolha mais sensata, para não conhecedores da comida japonesa, seria Sushirio 2 pax (que consistia em trinta e oito unidades de vários tipos de sushi). Também nos sugeriu que provássemos Sushi Fusão (mistura da cuisine ocidental e oriental), e de entre os variados pratos escolhemos Hotsalmon (Sushi frito com salmão, cebolinho, creme cheese e arroz) e Filete de lombo fatiado (filete de lombo fatiado ligeiramente braseado sobre arroz vinagrado). Para beber, como não estamos habituados, a maior parte do grupo preferiu beber refrigerantes exceptuando a Sara que escolheu uma tisana (chá de maçã e canela).
Depois de almoçarmos, fomos entrevistar os SushiMan (Paulo e Ricardo) para obtermos informações sobre a cozinha japonesa.

Entrevista aos Sushiman

Ricardo


Paulo


Como se chamam?
(PR) – Paulo e Ricardo.

Local de nascimento?
(PR) – Brasil, Santos.

Onde vivem?
(PR) – Lisboa.

Quando surgiu o seu interesse pela cozinha japonesa?
(P) – Há 8 anos porque vivia em Santos, cidade conhecida pela actividade piscatória.

O que acha da comida portuguesa?
(P) – É uma comida muito calórica, mas aprecio.

Quais as reacções das pessoas que comem pela primeira vez sushi?
(P) – Gostam mais das fusões porque são comidas cozinhadas.

É fácil montar cá um negócio de sushi?! A aceitação é boa?!
(P) – Não é fácil, mas aceitação é boa.

A integração é boa? Porque veio para cá?
(P) – Sim a integração é boa. Vim para cá por motivos familiares.

Onde é que compra os ingredientes?
(P) – Temos fornecedores próprios para o peixe e os legumes são comprados no supermercado.

Quem é que frequenta este restaurante?
(P) – Pessoas de alta sociedade.

Obrigado pela vossa colaboração para o nosso projecto!


"Porquê o Japão?"



Para começar achamos que a escolha do nosso tema merece uma explicação.
Porque é que um grupo de jovens decide desenvolver um trabalho sobre um país que fica do outro lado do Mundo e que provavelmente ninguém irá sequer visitar?
Primeiro porque o nosso grupo é constituído por elementos de áreas diferentes e que obviamente tem gostos por matérias e assuntos diferentes. Logo o tema a desenvolver teria de englobar as predilecções de ambos. Daí o Japão ser um tema mais que óbvio para a nossa preferência, ou seja, além de um país com uma rica história cultural de largos séculos é também um dos mais desenvolvidos tecnologicamente.
Por outro lado, quisemos também marcar um pouco a diferença, ou seja, não tratar de um tema muito banal de que toda a gente trata.
O nosso desejo é que tenham gostado da escolha!

interior de um edifício em Fukuoka

Curiosidades do nosso projecto

- Aquando da nossa ida para Lisboa, para realizar o almoço temático, fomos “enganados” pelo senhor taxista! Simplesmente deixou-nos a 45 minutos a pé do restaurante!!! - Na realização dos vídeos há inúmeras situações cómicas, que podem inclusive ver algumas delas aqui no site. Certamente que esta tarefa foi a mais dura, começávamos de manhã e só acabávamos ao fim da tarde, isto durante uma semana… NAS FÉRIAS!

- Nos nossos vídeos há uma situação que não está filmada. A Sara, enquanto fazia de ASIMO, ao entrar no café “Alto da Fonte” foi questionada sobre a sua indumentária! Ah! Isto durante meia-hora!

- Os “nossos” dois ASIMOS, Sara e Maria, ganharam o sufixo –asimo. Sarásimo e Mariásimo.